Na psicologia existe uma grande diversidade de maneiras de ver a psique e o comportamento humano. Assim como em qualquer modalidade de interesse e pesquisa, diferentes teóricos e estudiosos percebem e teorizam de modos distintos sobre o que observam.
A abordagem junguiana, muitas vezes chamada de psicologia analítica, complexa ou profunda trata de uma perspectiva psicológica baseada nas ideias do psiquiatra suiço Carl Gustav Jung. Os psicoterapeutas que se denominam junguianos apoiam-se então nos conceitos e teoria de Jung, no entanto, ainda assim podemos dizer que o modo como cada profissional utiliza seu embasamento teórico é único.
No meu caminho a escolha pela abordagem junguiana foi intuitiva e por afinidade.
Embora tenha estudado diversas perspectivas teóricas da psicologia, as ideias de Carl Jung sempre ressoaram mais com aquilo que acredito, percebo e penso sobre a psique.
Porém, algo que reforço para aqueles que estão buscando um psicoterapeuta é que a abordagem não precisa necessariamente ser algo definidor para a escolha daquele que busca iniciar uma terapia.
Muitos conhecem um pouco da teoria e simpatizam com as ideias, no entanto, o processo não irá ocorrer por meio de discussões teóricas e conceituais.
A relação terapêutica é o ponto chave para a jornada da psicoterapia e isso está além de qualquer teoria.
Portanto o mais importante é escolher um profissional em quem sinta que possa confiar, ser acolhido e criar a conexão necessária para o processo.
Não trabalho com um formato rígido e universal pois acredito ser importante adequar a individualidade de cada um.
Claro que existem alguns pontos norteadores para meu trabalho: as sessões tem a duração de 50 minutos no dia e horário que decidimos juntos.
Trabalho somente com a psicoterapia de adultos e individual.
O formato pode ser online ou presencial, para ambos é de extrema importância o respeito pelo sigilo da sessão.
O espaço físico ou virtual precisa ser protegido para que terceiros não possam ouvir o que é falado na sessão. Este é um ponto essencial para a psicoterapia, e vejo sua importância não somente por sua função ética e profissional mas também como imprescindível para que o processo terapêutico ocorra.
Algumas pessoas gostam de utilizar ferramentas artísticas o que é sempre bem-vindo porém nunca obrigatório.
Tudo isso faz parte das questões a serem abordadas nos primeiros encontros, onde costumo explicar sobre como trabalho e busco sanar qualquer dúvida sobre a psicoterapia comigo.
O processo psicoterapêutico é um cuidar da alma.
Assim como um jardim que quando bem cuidado prospera e floresce em abundância,
a alma precisa de atenção, acolhimento e carinho.
"(...) sua visão ficará clara apenas quando você puder olhar para o seu próprio coração.
(...)Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta." (C.G. Jung)